A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal.
A Prefeitura de São José do Norte, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa sobre a transmissão e as orientações referentes a doença da Raiva.
A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Todos os mamíferos são suscetíveis ao vírus da raiva e, portanto, podem transmiti-la.
A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura, arranhadura ou lambedura de mucosas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central (sentido centrifugo).
Em caso de possível exposição ao vírus rábico, seja por mordedura, lambedura ou arranhadura, deve-se lavar imediatamente a localidade com água corrente e sabão em abundância e procurar assistência médica para, se necessário, aplicação de vacina e/ou soro antirrábico.
A maneira como ocorreu o acidente pode fornecer informações sobre seu estado de saúde. No caso de animais domésticos, como cães e gatos, o animal deve ser observado por 10 dias; se em todo esse período permanecer vivo e saudável, não há risco de transmissão do vírus e consequentemente não há necessidade de realização de profilaxia (aplicação de esquema vacinal).
Morcegos de qualquer espécie, micos, macaco, raposa, guaxinim, quati, gambá, roedores silvestres, cachorro do mato, felídeos selvagens, etc. devem ser classificados como animais de risco, mesmo que domiciliados e/ou domesticados, haja vista que, nesses animais, a patogenia da raiva não é bem conhecida. Em caso de acidentes com animais silvestres, a profilaxia da raiva, com uso de soro e vacina, deve ser indicada.
Os animais de produção, como bovinos, bubalinos, equídeos, caprinos, ovinos, suínos e outros também são animais de risco. Em casos de acidentes com estes animais, a profilaxia também precisa ser avaliada.
Em caso de acidentes com animais domésticos, silvestres ou de criação, é importante buscar atendimento médico para avaliação da necessidade de profilaxia antirrábica.
Todos os casos precisam ser notificados e acompanhados pelas vigilâncias epidemiológica e ambiental. É de suma importância fornecer dados sobre o animal agressor para que ele possa ser avaliado e, estando sem sinais clínicos de raiva, descartar a necessidade de aplicação de vacinas na pessoa agredida. Esta avaliação deve ser feita caso a caso pelos profissionais da vigilância, e por isso meios de contato como número de telefone e endereço completo, devem ser fornecidos para acompanhamento.
Para mais informações ou em caso de acidentes e identificação de animais com possibilidade de raiva, pode ser feito contato atráves do WhatsApp da SMS no número 53 3238-4500.