A doença é uma infecção contagiosa causada por um enterovírus e é muito comum em crianças, especialmente nas menores de cinco anos.
A Prefeitura de São José do Norte, através da Secretaria Municipal da Saúde - (SMS), alerta aos pais e responsáveis sobre a ocorrência de casos da Síndrome Mão-Pé-Boca nas escolas nortenses.
A doença é uma infecção contagiosa causada por um enterovírus e é muito comum em crianças, especialmente nas menores de cinco anos.
A transmissão é fecal-oral, ou seja, ocorre mediante contato com pessoas, fezes, saliva, secreções, objetos ou alimentos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. Dessa forma, a higiene das mãos deve se manter intensificada mesmo após melhora dos sintomas. Por isso, os profissionais de escolas de educação infantil devem reforçar a atenção nas rotinas de troca de fraldas.
As principais medidas de controle são o afastamento dos sintomáticos até resolução dos sintomas e a intensificação das medidas de higiene de mãos e do ambiente e superfícies, com especial enfoque em objetos compartilhados, como brinquedos, nos casos das creches.
Sinais e sintomas:
Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
Aparecimento na boca, amígdalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro, que podem evoluir para ulcerações dolorosas e ocasionar dificuldade para engolir e muita salivação;
Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que podem ocorrer também nas nádegas e na região genital;
Mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia.
De forma geral, o quadro é autolimitado, ou seja, melhora espontaneamente e tem duração de cinco a sete dias. O tratamento recomendado é sintomático e a orientação é para a criança aumentar o consumo de líquidos, repouso e alimentação leve.
Notificação à vigilância
Casos individuais da doença não são de notificação compulsória, o que significa que não há a obrigatoriedade dos serviços de saúde e secretarias municipais informarem cada diagnóstico feito. No entanto, surtos de três ou mais casos em uma mesma instituição são de notificação imediata e obrigatória.
Em situações de surto com casos típicos e que não necessitam de hospitalização, não é orientada a coleta de amostra. O diagnóstico é clínico e, via de regra, a doença apresenta melhora espontânea. Além disso, a condução do surto não dependerá do resultado de coleta.