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29/10/2019
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São José do Norte enfrenta falta das vacinas Pentavalente e DTP

As Unidades Básicas de Saúde de São José do Norte enfrentam a falta das vacinas Pentavalente, que previne doenças como tétano, difteria, coqueluche, Haemophilus influenza e Hepatite B, e DTP, que protege contra o tétano, difteria e coqueluche. Ambas fazem parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A vacina Pentavalente é realizada aos 2, 4 e 6 meses de idade e a DTP aos 15 meses e aos 4 anos.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) salienta que o município, assim como as demais cidades brasileiras, estão passando pelo mesmo problema, pois o Ministério da Saúde (MS), responsável pelo PNI, coordena de forma compartilhada com as Secretarias Estaduais e Municipais a disponibilidade das vacinas e, há alguns meses, não está fazendo o repasse dos imunobiológicos. Por esta razão, São José do Norte enfrenta o desabastecimento.

De acordo com informações repassadas pelo Ministério da Saúde à SMS, alguns lotes da vacina Pentavalente foram rejeitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que resultou na falta imediata e, a fim de regularizar a situação, o laboratório fornecedor está em adaptação para atender as exigências da agência.

A SMS explica que o MS também ressaltou que a vacina DTP não vem sendo disponibilizada pelo Governo Federal por falta de matéria prima e que o MS garantiu que tem como meta sanar os problemas com a maior brevidade para normalizar o fornecimento.

A responsável pela Vigilância Epidemiológica Municipal, Valéria Risso, explica que as crianças com 4 anos poderão substituir o reforço da DTP pela DTPA, de acordo com nota técnica disponibilizada pelo MS, porém salienta que esta liberação só será possível se a criança já possuir registro de dose de DTP na caderneta de vacinação aos 15 meses.

A Secretária Municipal de Saúde, Daniela de Freitas Rodrigues, relata que o desabastecimento dos insumos por parte do MS é recorrente. “Já tivemos a mesma dificuldade com as vacinas meningocócica e BCG e ainda passamos por dificuldades, pois, apesar de hoje estarmos recebendo essas vacinas, não são enviados ao nosso município o quantitativo solicitado”, disse Daniela.

A titular da SMS enfatiza também que está trabalhando junto com os demais municípios no objetivo de sanar o problema e evidencia a importância da população ter o entendimento de que todos os municípios brasileiros dependem do repasse dos insumos por parte do Ministério da Saúde.

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