INFORMAÇÕES SOBRE O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

O QUE É O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, há uso racional de medicamentos quando os pacientes recebem medicamentos para as suas condições clínicas em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade.

O USO INADEQUADO DE MEDICAMENTOS PODE TRAZER RISCO PARA A SAÚDE?

Estudos mostram que a automedicação pode ocasionar diversos casos de intoxicação e em situações mais graves essas intoxicações podem levar a morte. Além disso, o uso inadequado dos medicamentos podem provocar um agravamentodo quadro clínico, o que prolongaria o tempo de tratamento podendo causar danos sérios ou até irreversíveis ao paciente.

O QUE FAZER, COMO PACIENTE, PARA CONTRIBUIR COM O URM?

- Informar os medicamentos que utiliza, os problemas de saúde que já teve e se possui alergia a algum medicamento;

- Falar sobre as doenças que sua família possui e se possui hábito de fumar ou beber com frequência;

- Antes de sair da consulta, conferir os medicamentos receitados, a dose, os horários para utilizar e a indicação;

- Perguntar como deve tomar (com alimentos ou não, antes ou depois das refeições);

- Perguntar o que pode acontecer se misturar com outros medicamentos, alimentos ou até mesmo com bebidas alcoólicas.

POR QUE O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS É TÃO IMPORTANTE?

Essas medidas abordadas são essenciais para:

- Garantir a segurança e promoçãoda saúde de quem precisa realizar algum tratamento;

- Evitar complicações, prolongamento do tratamento e as possíveis reações adversas;

- Evitar casos de intoxicação causada por medicamentos;

- Evitar a resistência de organismos como vírus e bactérias, o que dificultaria novos tratamentos.

REFERÊNCIAS

ANGONESI, Daniela.  Dispensação farmacêutica: uma análise de diferentes conceitos e modelos. Ciência & Saúde Coletiva, v.13,p.629-640,2008.

AQUINO, Daniela Silva de. Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade?. Ciência & Saúde Coletiva, v.13, p. 733-736,2008.