Integrar família e equipes técnicas no processo de inclusão das pessoas com deficiência. Este foi o principal objetivo alcançado pelo IV Seminário Municipal de Educação Inclusiva, realizado no final da tarde desta terça-feira (28), pelas Secretarias de Educação e Cultura (Smec) e de Assistência Social, Cidadania e da Mulher (Smascim), com apoio do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência e Superdotadas (CMPDS) e da Escola Santo Antônio/Apae.
Com o tema Família e pessoa com deficiência, protagonistas na implementação das políticas públicas, o evento, que integrou as atividades da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, promoveu a reflexão sobre a produção do conhecimento científico no campo da Educação Inclusiva. A atividade também oportunizou a troca de saberes e experiências educativas na área, integrando familiares, professores, coordenadoras pedagógicas, trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas), agentes políticos e representantes dos Conselhos Municipais e da comunidade, com o compartilhamento de dúvidas e inquietações referentes à temática.
Duas palestras e um relato integraram a programação, que foi permeada por práticas educativas e contemplou ações e projetos capazes de garantir a qualidade da educação inclusiva. A importância da participação da família em todos os processos e fases de vida de seus filhos foi evidenciada, com foco na atenção às necessidades básicas de desenvolvimento e de sobrevivência no contexto social e educacional.
Dinâmica Familiar foi o tema da palestra ministrada pela equipe do projeto Sinapse, com as psicólogasMarcia Magalhães (especialista em terapia cognitivo-comportamental) e Manuela Duarte e a pedagoga Erika Jensen (especialista em AEE). O relato da Liane Costa, mãe de um aluno incluído na escola regular, emocionou a todos os presentes, pela simplicidade e força. Já a fisioterapeuta Giulia Matheus Moraes (pós-graduada em fisioterapia pediátrica e neonatal) falou sobre Os desafios do dia a dia: um diálogo intersetorial.
Ao final do evento, uma certeza: se o apoio familiar é essencial ao processo de inclusão, também é fundamental a importância de uma rede de atendimento fortificada, que fale a mesma língua em todos os seus serviços, e ofereça apoio técnico especializado às famílias – que apresentam novas e variadas configurações e carecem de orientação e amparo socioassistencial.